segunda-feira, 29 de julho de 2013

Revira(-)volta

Bradamos segundo a segundo essa mesma monotonia
não existem dúvidas.
O reino das perguntas fora jogado fora com toda a forra, a velha iluminação e o cenário de quinta que havia pelas avenidas.
O mundo volta ao convés.
E a sorte zomba, aos nossos pés.
Hahaha.
O caminho é longo
é você quem no fim, jaz.
O caminho é caminhar,
e quanto a isso, parece que entramos em acordo, mas não há ninguém em paz.

sábado, 20 de julho de 2013

Sábado

Em São Paulo não há céu mais bonito que este, nublado.
Bem aqui, não há amor tão lindo quanto o nosso.
No meu ventre, há um rio morno, pronto a tu’alma acolher
Em São Paulo não há hora melhor que esta, e não sei qual é.
Bem aqui, ah meu bem, já não posso mais sair.
Só preciso, meu amor, estar ao teu lado pra sorrir. 

Enquanto a noite cala
O sono vem,
O tempo embala.

Enquanto o metal assovia
O descaso tempera,
O assoalho sopra.

Enquanto a sombra mostra
O sol tampa,
O infinito abre e sorve.

Enquanto o amor existe,
O maestro grita em silêncio,
A sinfonia permuta.
E o público?
Ah, o público só escuta.